13.9.04


No bosque encantado povoado pelos sons colectivos cantados a muitas vozes de muitas tonalidades, a toca foi acordada pelo tribalismo experimental, harmonioso e maníaco, hipnótico e mágico, acompanhado pelo melódico gotejar de guitarras que também sabem gritar e mais vozes, muitas vozes, aos berros expulsas mas também em rituais, em doces viagens pela candura da infância ou com elegância pop.
Depois chegou a trupe dos tambores e todas as vozes entoaram o vocabulário monossilábico da liberdade. A fábula andou à solta. O surrealismo vestiu a natureza. Coelhos, tigres, ursos e macacos rondaram a toca. Cantaram, dançaram, sonharam e partiram em... Animal Collective. Ficou: Slippi.