De Rilke:
(...) Muitas vezes ponho-me a pensar como nasceram o Céu e a Morte: foi porque afastámos de nós o que nos era mais precioso, porque havia ainda tantas outras coisas a fazer primeiro, e porque essas coisas preciosas não estavam em segurança em nós, seres tão ocupados. Agora passaram séculos sobre isso e habituámos-nos a coisas menores. Já não reconhecemos o que nos é próprio e assustamo-nos perante a sua extrema grandeza. Não será isso possível?
Em "As Anotações de Malte Laurids Brigge"
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