24.12.04

PROSA INSANA - Especial de Natal

Fosse a memória de rato como dizem ser a de elefante e o Natal seria aquela época em que o murídeo, mais velhinho, recordava os tempos da mágica infância, os tempos das reuniões familiares em alturas de acreditar no Pai Natal que da chaminé descia para ofertar sonhos escritos em cartinhas com miúda letra de miúdo. Ora, sendo a memória neste pequeno cérebro roída por outros bichos, caprichosos e sem nome, resta a memória do "hoje em dia", no dia em que o pai bate à porta desta toca trazendo doçaria tradicional no afectuoso braço, forte e esperançoso de receber abraços como presentes dos presentes familiares que em união se encontram para celebrar nascimentos na noite longa. Que venham. Que venha o pai, os do sangue, os dos outros sangues. Que entrem também vocês que de vez em quando por aqui passam para vos dizer: Feliz Natal, pessoal!

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Merry Xmas 2 u 2 :)



pnc

12:28 da manhã  

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